SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O filho mais velho de Anne Heche, Homer Laffoon, 20, alegou que o e-mail apresentado como testamento por James Tupper, 57, ex-marido da atriz, não é válido. Os dois brigam na justiça pelo controle dos bens da artista, que morreu aos 53 anos em 12 de agosto, dias após ficar em coma devido a um acidente de carro.

"Para sua informação, caso eu morra amanhã e alguém pergunte. Meu desejo é que todos os meus bens sejam controlados pelo Sr. James Tupper e usados para a criação de meus filhos e depois entregues a eles [divididos igualmente]. Que isso fique nos meus registros como minha palavra até que outros papéis sejam redigidos", diz o e-mail apresentado.

Segundo Tupper, o e-mail de 2011 o nomeia como administrador do espólio de Heche em caso de morte. Porém, de acordo com a revista People, Homer alega que o correio eletrônico não é válido como documento, pois não pertence a Heche e não foi observado por duas testemunhas, como é exigido por lei.

"Tupper repetidamente se refere ao e-mail como um 'testamento', no entanto, o e-mail não se qualifica como testamento holográfico ou testamento formal reconhecido. O e-mail não foi assinado por [Heche] e não tem duas testemunhas que assinaram o documento durante [sua] vida", afirmou a defesa de Homer.

A atriz ainda dizia que, caso seus dois filhos e Tupper morressem, seus bens deveriam ser transferidos para seu sobrinho, Eliot Bergman, para que pudessem ser divididos igualmente entre seus outros sobrinhos e sobrinhas.

Homer ainda fez uma petição para ser responsável pelos bens da atriz e pediu que ele e seu meio-irmão, Atlas Heche Tupper, 13, fruto do relacionamento de Heche e Tupper, sejam os únicos herdeiros. Ele também afirmou que a sua mãe não deixou um testamento.


Entre na comunidade de notícias clicando aqui no Portal Acessa.com e saiba de tudo que acontece na Cidade, Região, Brasil e Mundo!