A reunião de ‘tribos urbanas’ em um mesmo espaço,volta a acontecer neste fim de semana, na Convenção Master Ink, que será realizada entre esta sexta (7) e o domingo (9), no Expominas, que fica na BR-040. O evento, que tem entrada gratuita, volta a ser realizado depois do hiato de dois anos, em função da pandemia da Covid-19. Partindo inicialmente de uma convenção de tatuagem, a iniciativa propõe um diálogo que permite a interação entre fãs de muitas manifestações artísticas, entre elas: artes plásticas, tatuagem, música, gastronomia, o que promete também agradar e aproximar pessoas de várias gerações.
“É um encontro entre artistas e público, cujo propósito é disseminar o conhecimento, difundir a arte, cultura e trazer entretenimento ao público em geral”, apresenta a organização. Sem se distanciar do objetivo inicial, o evento contribui com o desenvolvimento do mercado de tatuagens, com uma programação que inclui seminários, workshops e fóruns, que também fomentam a quebra de preconceitos. Mais de 500 tatuadores de diversas cidades do país estarão presentes ao longo dos quatro dias de convenção.
Simultaneamente, são realizados os encontros de motociclistas, antigomobilistas, shows e atividades relacionadas às culturas geek e gamer. A programação vai das 12h às 2h nesta sexta-feira (7) e no sábado (8) e das 12h às 23h30 no domingo (9). Outra intenção da convenção é promover e fortalecer o turismo de entretenimento. A programação completa pode ser conferida no perfil do evento.
Sala Geek
Uma das novidades desta edição do evento é a Sala Geek, um espaço que será dedicado a atividades que envolvem esse universo. O Grupo Cosmaker JF, por exemplo, vai estar presente com artes e ilustrações tradicionais e digitais, inclusive com a venda de artes autorais e produtos geek. “Ajuda a divulgar o trabalho, mostrar suas técnicas e estilos. Cada um tem sua identidade nos trabalhos. E lá também durante o evento os ilustradores irão desenhar”, detalha a ilustradora Dani Britto, que é a responsável pelo espaço Arte-se.
“Tem uma diversidade de pessoas de todas as idades, estilos e gêneros”, diz Dani sobre as edições anteriores. Após o hiato, ela acredita que as expressões culturais estarão mais aguçadas e intensas. Dani também será uma das juradas dos concursos de cosplayer, que será promovido dentro da Sala Geek, em três categorias: infantil, principal e cospobre. Ela espera que, nesta edição sejam apresentados excelentes personagens, muita criatividade e vontade, além da diversão e interação! “Como jurada vou olhar os detalhes da indumentárias e caracterização que é a área que trabalho”.
Para saber mais sobre as atividades, os interessados podem buscar as redes sociais dos produtores, ou ir até a Sala Geek conhecer sobre os projetos e atividades. A ideia é que os apreciadores da cultura geek, manifestação que ganha cada vez mais adeptos, tenham um espaço para troca de experiências e informações “É um lugar que a gente encontra quem gosta das mesmas coisas. Hoje é mais fácil, antigamente, era só lá que podíamos ser, quem a gente queria ser”, explica Priscila Montini, que representa o Cosmaker JF.
O cosplay é uma arte performática, em que as pessoas usam vestimentas e acessórios para representar personagens. “Eu costumo comparar o gosto pelo cosplay a uma pessoa que é apaixonado por futebol. No nosso caso, é a mesma coisa”. Nesse caso, a atitude e a criatividade contam muitos pontos. Priscila explica que 70% da avaliação leva em conta os trajes e os objetos que caracterizam o personagem, 20% da nota leva em conta a apresentação do participante e 10% considera o carisma.
“Temos um corpo de juradas que conta com uma designer de moda, uma artista plástica, temos uma cosplayer profissional e uma Diretora de Teatro. É avaliado a semelhança com o traje. O competidor não precisa ser da mesma etnia e tipo físico do personagem e também não precisa ser do mesmo gênero. Pode fazer a versão feminina/masculina/neutra”, descreve Priscila, que salienta que o que começa como uma brincadeira, acaba se tornando uma profissão. “Muitos ganham dinheiro fazendo cosplays e acessórios”, acrescenta.
O cospobre é uma versão divertida da competição, que no meio nerd, privilegia a criatividade na construção feita com poucos recursos. Além das ilustrações e do cosplay, a Sala Geek ainda conta com campeonatos e freeplay de games, demonstração de boardgames e o contato com os desenhistas.
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