BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O governo de Jair Bolsonaro aprovou cinco dos 20 projetos mais caros da história da Lei Rouanet, segundo os valores disponíveis no Salic, o Sistema de Apoio às Leis de Incentivo à Cultura, e corrigidos pela inflação (veja lista abaixo).

Quatro deles são do primeiro ano da gestão do também candidato à Presidência, quando o Ministério da Cultura foi extinto em novembro e deu lugar à Secretaria Especial de Cultura.

Neste ano, a pasta foi comandada por Henrique Pires, Ricardo Braga e, por fim, Roberto Alvim, afastado após gravar um vídeo com uma série de referências a Joseph Goebbels, ministro da Propaganda de Hitler.

Foram nos anos de Fernando Henrique Cardoso que a maior parte dos 20 projetos mais caros, todos no Sul ou no Sudeste do país, foi aprovada --incluindo o que ocupa o primeiro lugar na lista, de R$ 109 milhões nos valores atuais, para restaurar o conjunto arquitetônico do Arquivo Nacional, em 2000.

Com Bolsonaro, Rouanet tem menos projetos e valor médio mais alto em dez anos A maioria dessas propostas é para restauros de edifícios, caso do Casarão do Valongo e do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, ou para planos de um ou mais anos de uma determinada instituição cultural, como a do Instituto Inhotim, Itaú Cultural, Masp e Museu do Amanhã.

Em quatro anos, Bolsonaro empata com os dois mandatos de Lula na quantidade de projetos dessa lista. Quatro desses trabalhos foram aprovados no segundo governo do petista, que lidera às pesquisas para o segundo turno da corrida presidencial.


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