SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Anne E. Schwartz, jornalista responsável por divulgar a história sombria de Jeffrey Dahmer, disse que a série do serial killer, da Netflix, apresenta inconsistências. Segundo a repórter, "Dahmer: Um Canibal Americano" extrapolou na licença artística ao trazer muitos elementos ficcionais à trama.

"Nos primeiros cinco minutos do primeiro episódio você tem [a vizinha de Dahmer] Glenda Cleveland (Niecy Nash) batendo na porta dele. Nada disso aconteceu. Passei muito tempo com pessoas que estavam no local. Esta é uma dramatização, mas em um momento em que não era fácil a aplicação da lei para obter confiança", destacou ao The Independent.

Escritora de um best-seller sobre o assassino em série, Anne E. Schwartz confessou que tinha receios com a produção da Netflix. Quando soube da nova aposta do streaming, pensou que as informações sobre o caso não seriam tão precisas.

"Eu tive problemas em comprar a série, porque eu sabia que [ela] não era precisa", confirmou em entrevista ao jornal britânico.

Antes de ser preso pela polícia, entre 1978 e 1991, Jeffrey Dahmer matou 17 jovens em Milwaukee. A hipótese é de que o homem tenha escolhido suas vítimas cuidadosamente, para evitar que as mortes chamassem a atenção para ele.


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