SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Uma massagista, cuja identidade permanece anônima, depôs perante o júri contra o ex-produtor de Hollywood Harvey Weinstein, condenado por crimes sexuais. No primeiro atendimento, a profissional relata ter se deparado com Weinstein se masturbando.

O caso, que vem à tona numa reportagem publicada nesta quarta-feira (2) pela revista americana Variety, ocorreu em 2010, no banheiro do quarto de Weinstein, hospedado num hotel em Beverly Hills, na Califórnia. No início, ela contou ao júri, tudo transcorria de modo tranquilo. Afinal, ela estava acostumada a atender clientes ricos, em momentos mais íntimos.

Quarenta minutos depois do início da massagem, porém, Weinstein não só se masturbou, como agarrou os seios da profissional, gritando palavras de baixo calão. A massagista tentou se defender, pedindo para o que o produtor parasse o ataque.

Mas Weinstein continuou o assédio e chegou a ejacular no chão, dizendo que agora seria um amigo próximo da massagista. Depois do ataque, o produtor pediu o endereço da massagista, para, segundo ele, enviar alguns livros que a profissional deveria ler.

A mulher se sentiu humilhada, mas concordou em passar o endereço ao abusador. O procurador a perguntou o motivo de ter dado o endereço a Weinstein, mas ela afirmou não saber explicar a decisão.


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