SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Autora da novela "Travessia", da faixa das nove, Gloria Perez é tida como apoiadora do presidente Jair Bolsonaro, do PL, assim como o assassino de sua filha, o ex-ator Guilherme de Pádua, morto no último domingo, aos 53 anos, vítima de um infarto.
Logo no início da pandemia, quando Bolsonaro minimizava os impactos da Covid-19 na saúde pública, Pádua, que se tornou pastor da Igreja Batista da Lagoinha, mostrou apoiar as manifestações contra o isolamento social. "Esses políticos corruptos, esses esquemas de tetas públicas que o pessoal fica só explorando o povo brasileiro", disse Pádua nas redes sociais, num dos atos em Brasília.
No mesmo ano, ele voltaria a apoiar Bolsonaro nas eleições municipais. "Quem está decidindo as eleições não são os radicais, nem de direita nem de esquerda. São os moderados, aqueles que querem um Brasil melhor, que querem um Brasil pacificado. Então, seja quem ganhar parece que a chance é maior do Bolsonaro", afirmou.
Em 1992, Pádua assassinou Daniella Perez, filha da escritora Glória Perez. Na época do crime, Pádua e Daniella contracenavam na novela "De Corpo e Alma". Por ironia, a autora Glória Perez causou polêmica, no início de outubro, por endossar uma postagem a favor de Bolsonaro, o mesmo político por quem o assassino de sua filha militava.
"Em 2018, votei nele porque era o mal menor. Desta vez, votarei nele não apenas como um antídoto ao PT, mas porque ele teve a coragem de defender nossa liberdade nestes quatro anos. Não apenas a liberdade de expressão, mas também de ir e vir, de trabalhar e de escolher meus remédios e vacinas", diz o tuíte, curtido por Glória Perez.
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