SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O repórter da TV Globo Erick Rianelli foi agredido enquanto fazia uma reportagem sobre o caso da defensora pública Cláudia Alvarim Barrozo acusada de racismo ao chamar um entregador de "macaco". Pelas redes sociais, contou que prestou queixa em uma delegacia.

"Não sei o que motiva o ódio. Esse sentimento não faz parte da minha vida. Como cidadão e jornalista, fiz a minha parte. Fui à delegacia, relatei o que aconteceu. Recebi um tapa e uma chuva de carinho", escreveu.

Em vídeos que circulam pelas redes sociais é possível ver o momento em que a filha dela, Anna Claudia Barrozo, primeiro coloca a mão na frente da câmera para tentar impedir a equipe de filmar sua mãe. Depois, ela dá um tapa no braço do jornalista e derruba seu celular e óculos.

Erick acabou com um ferimento no nariz. Depois da discussão, a defensora pública acusada de racismo ainda tentou dar um tapa nele.

Após ser retirada do local, Cláudia se deparou com outro repórter e nele tentou dar um chute. Pelas redes sociais, o marido de Erick, o também repórter da emissora Pedro Figueiredo, mostrou indignação.

"Foi agredido durante seu trabalho. A senhora Anna Claudia Alvear Barrozo Azevedo desrespeitou não só o trabalho da imprensa, como a lei. Lesão corporal é crime", postou Figueiredo no Twitter e no Instagram.

"Felizmente foi leve e o Erick está bem. Mas, como marido e colega de trabalho, não posso achar normal situações como essa. Espero que a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, assim que provocada, faça a sua parte", escreveu.


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