SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Anitta, 29, revelou ter superado um momento difícil durante a coletiva do documentário "EU", roteirizado, produzido, dirigido e editado por Ludmila Dayer. A cantora é produtora associada do projeto.
Assim como a autora, Anitta também precisou tratar o Epstein-Barr, vírus popularmente conhecido como o da "doença do beijo", que pode desencadear uma esclerose múltipla.
"Há dois meses, passei pelo momento mais difícil da minha vida [..] Ela contou como ela foi diagnosticada com esclerose múltipla. No dia seguinte eu tive uma notícia terrível e grudei nela. Se eu estou falando, caminhando, respirando, vivendo, é pelo quanto que ela me ajudou", disse a artista.
Amiga da atriz Ludmila Dayer há anos, a cantora afirmou que recebeu o contato de uma especialista para conversar sobre os sintomas, mas o contato só ocorreu após a profissional tomar iniciativa.
"Nunca liguei, mas ela me mandou mensagem e eu pensei 'poxa, vou responder por educação'. Só ali vi o quanto que eu não estava bem. [...] Isso mudou a minha vida. Eu estava chorando vendo o documentário", completou a artista.
A cantora deu entrada no ambulatório do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, na última quinta-feira (1). A equipe da artista não deu detalhes sobre as consultas com os médicos no local.
"Essa semana eu tirei para fazer exames e os médicos perguntam: o que você fez? Que tratamento é esse?", explicou.
Ela também celebrou o show realizado nesta sexta (2) na Arena Brasileira, em São Paulo. "Eu não conseguia subir para o segundo andar da minha casa", lembrou sobre o momento em que enfrentou o problema de saúde.
"Para produzir "EU", Ludmila Dayer entrevistou xamãs, neurocientistas e psicanalistas que a ajudaram a lidar com a própria saúde, e também contou com ajuda da atriz Fernanda Souza, produtora executiva que também interpreta a autora.
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