BELO HORIZONTE, MG (UOL/FOLHAPRESS) - O artista plástico Adriano Castro, que participou da primeira edição do "Big Brother Brasil", publicou um vídeo nesta quarta-feira (18) em seu canal no Youtube afirmando estar "em segurança" e fora do país. Ele estava nos atos golpistas realizados dia 8, em Brasília, por defensores radicais de Jair Bolsonaro (PL).
O ex-BBB é dono do canal "Didi Red Pill", que incentivava os ataques golpistas. No vídeo, ele tranquilizou os seguidores, afirmando "estar bem".
"Estou fazendo esse vídeo para tranquilizar o coração de vocês, porque sei que vocês estão muito preocupados sobre o meu paradeiro. Vamos lá: não estou no Brasil, estou bem longe, estou em segurança. E agora que me sinto seguro, eu posso fazer esse vídeo, antes não dava", iniciou.
Adriano enfatizou que não vai se calar e continuará produzindo conteúdos de incentivo aos atos bolsonaristas.
"Saibam que eu estou bem. O canal não está com o vídeo, assim que o YouTube liberar, voltaremos com a nossas lives, sim. Se acharam que iam me calar, não conseguiram e não vou conseguir. A gente se vê em breve. Espalhem aí que estou bem. E assim que o Youtube liberar, a gente volta", disse.
Adriano estava em Brasília e fez uma transmissão ao vivo com mais de quatro horas de duração. As imagens mostraram momento em que ele e outros vândalos invadem e depredam o Palácio do Planalto, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal. A publicação foi apagada da plataforma no dia seguinte.
Aos 54 anos, ele é apoiador do ex-presidente da República e se define nas redes sociais, como "patriota" e "exterminador de mortadelas".
Adriano foi considerado o vilão da primeira temporada do "BBB", em 2002. Ele inventou o termo "paredão" para as eliminações no programa, em referência ao local onde regimes ditatoriais que fuzilaram os inimigos.
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