RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - "Ari não rouba o seu Guerra, não!". Essa foi a frase que Chay Suede ouviu ao cruzar a entrada do Baile da Vogue, nesta sexta-feira (10). O ator riu da interpelação de uma pessoa no Copacabana Palace, na zona sul do Rio, mas contou à reportagem que isso tem acontecido direto nas ruas desde que seu personagem em "Travessia" resolveu mostrar o caráter duvidoso. A cada novo capítulo da novela de Gloria Perez, o arquiteto maranhense vai se transformando no vilão da história.
"O Ari ter virado o vilão, não foi de repente. Não foi de uma hora para outra. Ele já vinha dando alguns sinais, mas só agora que ficou evidente para o grande público. Estava aguardando essa reviravolta do personagem", contou animado o ator.
Chay negou que a autora tenha mudado o rumo da trama por conta de uma suposta pressão da Globo pelas críticas e pela audiência considerada baixa no horário. No dia 31 de dezembro de 2022, "Travessia" bateu o recorde de pior audiência para uma novela das 21h da Globo com 14,48 pontos. "Estava previsto desde a sinopse que Ari iria mostrar quase na reta final quem ele era de verdade."
Na segunda-feira (6), Gloria até comemorou nas redes o fato de a novela atingir 25 pontos de audiência na prévia. Os internautas alegaram que a pontuação seria somente pela produção estar colada no horário do "Jornal Nacional". A escritora ironizou: "Se lessem os números de todo dia não diriam tantas besteiras".
Chay Suede, que estava acompanhado da mulher, Laura Neiva, no evento pré-Carnaval no Rio, fez coro. "Dentro do que é a audiência da TV aberta hoje, acho que os números da novela estão ok", disse o ator, que fechou a cara e encerrou a entrevista ao ser questionado sobre a relação de Cássia Kis com o elenco depois das críticas de colegas de profissão sobre posicionamento político e declarações homofóbicas. "Boa noite, a todos."
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