SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Maite Perroni precisou se multiplicar para estrelar a nova série da Netflix "Três Vidas". Figurinha carimbada da plataforma, por onde já passou com "Quem Matou Sara?" e "Desejo Sombrio", a cantora da banda RBD encontrou na trama um desafio extra, já que são três personagens, completamente diferentes, que interpreta.

Originalmente "Tríada", a produção acompanha uma cientista forense que, enquanto investiga um assassinato, se depara com um corpo exatamente como o seu, porém inerte. Ela não fazia ideia de que tinha uma gêmea e, ao investigar seu passado, descobre ainda uma terceira irmã.

"Como em qualquer projeto, é preciso analisar o roteiro, trabalhar a personagem. Mas neste caso me deparei com três, então foi preciso ter uma capacidade maior para entender características, personalidades, histórias e como cada uma constrói a essência dessas mulheres", diz Perroni.

"Foi um desafio enorme, que obviamente demandou muitíssimo trabalho e observação. Mas uma vez no set é momento de viver, sentir, fazer e contar a história sem muita análise."

Inspirada na história real dos trigêmeos retratados no documentário "Três Estranhos Idênticos", que viralizou pela história bizarra que conta, "Três Vidas" surgiu a partir da trajetória dos americanos Edward Galland, David Kellman e Robert Shafran, irmãos idênticos que só se conheceram na vida adulta.

A separação no nascimento, os rapazes e seus pais adotivos descobriram, foi parte de uma pesquisa científica amplamente condenada, que queria estudar como sua genética e a personalidade se comportariam em diferentes famílias e contextos. Os pais não foram informados do projeto.

Mas as semelhanças com a vida real param aí, já que a personagem de Perroni e os desafios que enfrenta são completamente ficcionais. "Esse estudo provocou uma violência enorme, porque estavam abusando de seres humanos", afirma a atriz-cantora sobre o caso.

Em "Três Vidas", assim como no caso real ocorrido nos Estados Unidos, as mulheres crescem em lares socioeconomicamente distintos e, por isso, levam vidas igualmente díspares.

Além da perita criminal, há uma dançarina de uma boate e uma outra que acaba internada numa instituição psiquiátrica. Todas, no entanto, enfrentam desafios enormes, fora do normal, diz Perroni.

Para que a cantora do RBD, que em breve virá ao Brasil com os outros membros da banda mexicana, se transformasse em três, a série precisou investir significativamente em efeitos especiais. Não houve truques de câmera, conta, e foi a tecnologia que possibilitou que mais de uma personagem estivesse em cena ao mesmo tempo.

TRÊS VIDAS

Onde: Disponível na Netflix

Classificação: 16 anos

Elenco: Maite Perroni, David Chocarro e Flavio Medina

Produção: México, 2022

Criação: Leticia López Margall


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