SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - No mês em que a morte do cantor Chorão completa dez anos, as Fabricas de Cultura de Santos e São Bernardo do Campo organizam exposições para homenagear o artista, considerado um dos grandes nomes do rock brasileiro.
Grafiteiros foram convidados a elaborar quadros que lembrem o cantor e os seus maiores sucessos, como os hits "Só os loucos Sabem", "Proibida pra Mim" e "Te Levar Daqui.
Além das exposições, a programação das Fabricas de Cultura inclui a exibição de um documentário sobre o cantor, seminários e apresentações musicais.
Chorão nasceu em 9 de abril de 1970 em São Paulo. Morou na capital até os 13 anos e depois se mudou com a família para Santos. Aos 14, largou os estudos. Adolescente, se envolveu com o rock e com o skate, que o acompanhariam no palco no futuro.
O artista foi uma figura controversa. Agregou uma multidão de fãs, mas nunca agradou às classes intelectuais. Era conhecido por uma personalidade forte e um gênio difícil, mas também por ser uma pessoa carinhosa e generosa.
Ele tinha planos para montar sua banda desde adolescente. Entregava-se freneticamente ao trabalho e centralizava a maioria das decisões da Charlie Brown Jr., banda que formou junto com o baixista Champignon, primeiro com o nome What's Up. Chorão foi encontrado morto em seu apartamento após uma overdose de cocaína.
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