SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A cantora Marília Mendonça, morta aos 26 anos em um acidente de avião, reclamou em vida do vazamento de seu exame de gravidez.

A publicação foi relembrada por fãs porque imagens da autópsia do corpo da artista também vazaram e estão circulando na internet. Na mensagem, a artista escreveu que dava até medo de morrer, porque as pessoas não respeitam nem a morte.

"É muito complicado contar com a ética na prestação de serviços de qualquer forma. Minha gravidez foi descoberta por um exame de sangue vazado e tudo que eu faço é dessa forma", escreveu ela. "Dá medo até de morrer, porque as pessoas não respeitam nem esse momento e conhecemos casos parecidos."

Depois que as imagens vazaram, artistas usaram as redes sociais para criticar o vazamento e pedir respeito à cantora.

Nesta quinta, quando as imagens começaram a circular, a cantora Anitta disse em seu perfil no Twitter que os responsáveis pelo vazamento são pessoas doentes. "Humanidade perdida. Antiprofissionalismo. Justiça. Respeitem @MariliaMReal."

O cantor Wesley Safadão pediu nas redes sociais que as imagens da autópsia não sejam compartilhadas. "Vamos lembrar a Marília Mendonça assim, a rainha da sofrência, que por onde passava arrastava multidões. Qualquer outra imagem não precisa nem deve ser compartilhada!"

A equipe da cantora afirmou à imprensa que o advogado da família, Robson Cunha, busca medidas para punir os responsáveis pelo vazamento.

"Começaram a circular em grupos de WatsApp fotos do inquérito policial que trata do acidente e da morte da cantora Marília Mendonça", escreveu o time em comunicado à imprensa. "A mãe da cantora, dona Ruth, preferiu não se manifestar com relação ao assunto, pedindo apenas que as pessoas tenham respeito e empatia e que entendam que há uma família que sofre toda vez que situações assim ocorrem."

Já a Polícia Civil de Minas Gerais, estado onde o acidente que matou a cantora aconteceu, disse que vai abrir um inquérito para investigar o caso.

"A Polícia Civil informa que o sistema onde ficam armazenados os documentos investigativos são auditáveis e que a Superintendência de Informações e Inteligência Policial já está realizando os levantamentos com vistas a identificar todos os acessos ao referido laudo".


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