SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Polícia Civil de Minas Gerais instaurou um inquérito para apurar se o vazamento das imagens da autópsia da cantora Marília Mendonça, morta em novembro de 2021, foi realizado pelos próprios agentes de segurança pública.

Em nota publicada nas redes sociais neste sábado, a Polícia Civil afirmou que tenta evitar ainda mais a disseminação das imagens na internet.

"Foi instaurado procedimento pela Corregedoria-Geral da Polícia Civil e inquérito policial para apurar o vazamento, autoria e, consequentemente, responsabilização dos culpados. A PCMG não compactua com eventuais desvios de conduta de seus servidores, os quais são apurados com rigor e celeridade", diz a nota.

Segundo a Corregedoria-Geral, o vazamento teve origem no sistema da Polícia e Minas Gerais. A instituição informou que tenta descobrir os logins dos usuários que acessaram o laudo.

"As medidas administrativas após apuração e direito à defesa podem ir desde o afastamento do servidor à demissão do cargo público. A Polícia Civil reforça seu compromisso com o resguardo dos dados sensíveis que envolvem a investigação criminal."

O caso é investigado pela polícia de Minas Gerais, porque foi em Piedade de Caratinga, a 309 quilômetros de Belo Horizonte, que o avião de Marília Mendonça caiu.


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