SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A maioria dos roteiristas do Reino Unido apoiam a atual greve da classe nos Estados Unidos. O grupo, porém, não sabe se pode ou não em trabalhar para os estúdios enquanto a paralisação estiver em voga.
A situação acontece porque produções de empresas como a Disney e a Netflix no território não são cobertas pelo sindicato de roteiristas de Hollywood, o WGA. A expansão global do grupo, enquanto isso, levou muitos roteiristas britânicos a virarem membros, o que os pressiona a aderir à paralisação.
Fontes ouvidas pela revista Variety alegam ainda que os membros internacionais do WGA não tiveram poder de voto na decisão de estabelecer a greve.
O sindicato dos roteiristas instaurou uma greve na última terça-feira, 2, após o fracasso das negociações com a aliança de produtores de cinema e televisão. O grupo pede por maior transparência na participação dos lucros do streaming, melhores salários e medidas mais assertivas contra o uso de inteligência artificial, entre outras medidas.
A revista afirma que o WGA no momento discute a questão com o sindicato de roteiristas do Reino Unido, o WGGB, com o último combatendo a posição da primeira de que deve se juntar à paralisação enquanto um acordo com a aliança não for estabelecida.
Apesar disso, o WGGB já declarou apoio à greve nos Estados Unidos.
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