SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Justiça de São Paulo adiou as audiências que seriam realizadas nesta terça (23) e nesta quarta (24) da ação em que Rose Miriam di Matteo pede o reconhecimento da sua união estável com o apresentador Gugu Liberato.

Nas datas seriam ouvidas testemunhas do caso. As audiências deverão ser realizadas no próximo mês, quando todas as testemunhas poderão ser ouvidas.

Na segunda (22), as filhas dos dois, as gêmeas Marina e Sofia Liberato, deram declarações em apoio à mãe.

A ação colocou as gêmeas em lado oposto ao do irmão. João Augusto e a irmã de Gugu, Aparecida Liberato, não concordam com o processo movido por Rose. Eles, além de um sobrinho do apresentador, preferiram não dar declarações e se mantiveram em silêncio no tribunal, na audiência de segunda (22).

Em disputa, está a herança bilionária de Gugu. Se a Justiça reconhecer a união estável do apresentador e de Rose, ela passa a ter direito ao espólio.

Rose, Sofia e Marina são defendidas pelo advogado Nelson Wilians. Já Aparecida e João Liberato são representados por Dilermando Cigagna.

As gêmeas, que moram nos Estados Unidos, chegaram ao Brasil na semana passada especialmente para participar das audiências.

Toda a ação e o inventário correm sob segredo de Justiça.

Hoje, Rose Miriam não tem direito a nada da herança, já que não foi casada oficialmente com Gugu nem foi incluída no testamento assinado por ele em 2011. O apresentador morreu em 2019 após um acidente doméstico na casa da família, em Orlando (EUA).

No documento, Gugu distribui a parte disponível de seus bens, ou seja, a metade de tudo -os outros 50% são transmitidos obrigatoriamente aos três filhos, João, Sofia e Marina.

Da segunda metade, ele deixou 75% para os três filhos e 25% para cinco sobrinhos. Se a união estável for reconhecida, Rose passa a ser herdeira, e terá direito a 50% dessa metade da herança.


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