SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ator norte-americano Cuba Gooding Jr. chegou a um acordo nesta terça-feira (6) para encerrar a acusação de estupro contra ele, pouco antes do caso ser julgado na corte federal de Manhattan.
Isso põe fim a um processo civil movido por uma mulher não identificada desde agosto de 2020, que o acusou de estupro. O caso teria ocorrido em 2013 em um hotel em Nova York. De acordo com o ator, a relação teria sido consensual. Era esperado que outras três mulheres, que também alegaram ter sido abusadas pelo ator entre 2009 e 2019, testemunhassem no tribunal.
Segundo o processo, Gooding teria conhecido a mulher em um restaurante em Greenwich Village e a convidado para tomar drinques com ele no hotel Mercer, em Soho. O ator, conforme a acusação, alegou que precisava trocar de roupas e a levou até seu quarto, onde tirou suas roupas.
Ao tentar sair do local, o ator teria impedido a mulher e a empurrado para a cama, tocando-a sexualmente. Apesar de suas objeções, ele teria continuado e consumado o ato.
A defesa do ator negou as acusações, considerando-as "falsas e difamatórias".
O ator, conhecido por seu papel no filme "Os Donos da Rua" e vencedor do Oscar de melhor ator coadjuvante em 1997 por sua atuação em "Jerry Maguire: A Grande Virada", já havia sido acusado anteriormente de apalpar ou tentar beijar à força outras mulheres. No ano passado, reconheceu ter beijado uma garçonete nos lábios sem consentimento na boate LAVO, em Nova York.
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