SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Ministério Público de São Paulo abriu um inquérito nesta quarta-feira (14) para averiguar relatos de práticas abusivas que teriam sido adotadas pela empresa responsável pela venda dos ingressos dos shows de Taylor Swift no Brasil, a T4F.
De acordo com o Ministério Público, o inquérito se baseia em notícias de que o serviço da tiqueteira tem irregularidades, dentre as quais a ausência de medidas eficazes para o combate a cambistas, tanto nos pontos de venda físicos quanto digitais. A empresa teria permitido o uso de robôs para a compra dos ingressos, segundo relatos.
"Consta, ainda, que o sistema de venda adotado pela noticiada possibilita a transferência rápida e barata da titularidade do ingresso adquirido, o que propicia a venda de tickets em canais não oficiais e a preços exorbitantes", diz a promotora Maria Stella Camargo Milani na portaria de instauração.
Anteriormente, o Procon de São Paulo já havia notificado a T4F e pedido esclarecimentos sobre problemas na venda de ingressos.
Segundo análise preliminar do órgão a partir das reclamações feitas pelos consumidores, as entradas se esgotaram rapidamente nos canais oficiais online, e estão sendo anunciadas e vendidas a preços muito maiores em sites paralelos, prática que é ilegal.
Reportagem da Folha de S.Paulo mostrou que nessas plataformas há ingressos sendo vendidos a R$ 6.000. Nos pontos oficias, o preço dos bilhetes varia de R$ 380 a R$ 1.050 para as apresentações da cantora em São Paulo.
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