SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A história do pai da bomba atômica está dando o que falar. Com uma estreia que poderia ser controversa no mesmo dia do lançamento de "Barbie", o filme "Oppenheimer" teve uma bilheteria surpreendente nos Estados Unidos, com números estimados em US $ 82,4 milhões. Mas, na Índia, a produção não foi muito bem aceita.

Uma cena em que Florence Pugh fica com os seios à mostra foi editada. Segundo o jornal The Hollywood Reporter, a atriz foi coberta com um vestido preto, de maneira digital, para não ter o topless divulgado nas salas de cinema.

A personagem dela é Jean Tatlock, que tem um caso com J. Robert Oppenheimer, vivido por Cillian Murphy. O cientista era casado com Kitty Oppenheimer, interpretada por Emily Blunt.

Fontes disseram à reportagem que se tentou criar uma versão mais leve do filme para que a produção não fosse vetada, já que, por lá, a nudez é proibida nos cinemas.

Uma cena de sexo da obra também foi criticada pela Fundação Save Culture Save India. Nela, Pugh e Murphy fazem sexo após lerem um trecho do Bhagavad Gita, considerado o mais sagrado das escrituras hindus.

Nas redes sociais, Uday Mahurkar, fundador do grupo, escreveu que a passagem do filme é um ataque direto às crenças do hinduísmo. "Equivale a travar uma guerra contra a comunidade hindu e parece ser parte de uma conspiração maior das forças anti-hindus."


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