SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A diretora de "Barbie", Greta Gerwig, está emocionada com o sucesso do filme lançado no último dia 20. Mesmo assim, não espera seguir no hype. Pelo menos, por enquanto. É isso o que ela garantiu em entrevista ao New York Times, publicada nesta terça-feira (25). Afinal, ainda é cedo para falar se o longa é o primeiro de uma nova franquia cinematográfica.

"Neste momento, é tudo o que eu tenho. Sinto isso no fim de cada filme que faço, como se nunca mais tivesse outra ideia e tivesse feito tudo o que sempre quis fazer", diz Greta. "Eu não gostaria de acabar com o sonho de ninguém, mas para mim, neste momento, estou totalmente zerada."

Apesar disso, a cineasta está "maravilhada" com tamanha repercussão do longa-metragem. Somente no Brasil, o filme da boneca cravou a 3ª maior estreia da história do país, com 4,1 milhões de ingressos. "Tem sido incrível andar por aí e ver pessoas vestindo rosa. Nunca em meus sonhos mais loucos eu imaginei algo assim. É simplesmente... é... desculpe, estou ficando sem palavras."

Segundo ela, grande parte do longa foi uma "tentativa de criar algo que as pessoas quisessem experimentar juntas", citando casos de uma cidade pequena na Escócia - que também lotou um cinema que enfrentava dificuldades - e até de uma família de Sacramento, que prometeu voltar para uma sessão no dia seguinte.

Até mesmo porque, na visão de Greta, "Barbie" nunca teve uma distinção de idade. Sendo assim, ela avalia que os ataques de conservadores contra seu filme são ignoráveis. O momento é um só: "Eu espero que, em toda essa paixão, se eles assistirem ou se envolverem com o filme, isso possa lhes trazer parte do alívio que trouxe para outras pessoas."


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