RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - Mark Ruffalo, 55, criticou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva por falta de ações concretas em defesa da Floresta Amazônica.
O ator destacou que vê o presidente como um ícone, mas criticou a falta de metas da declaração da Cúpula da Amazônia. Em uma publicação no Twitter, o astro de Hollywood escreveu: "O senhor é um dos meus heróis, Lula, mas me parte o coração ver que a Declaração de Belém da Cúpula da Amazônia não tem metas concretas para proteger a floresta", disse.
De acordo com Ruffalo, a emergência para proteger a Amazônia é uma emergência climática. "E nós não temos tempo a perder", escreveu ele.
No entanto, ator lembrou que, graças à liderança de Lula, a cúpula estabeleceu proteções fundamentais para os Povos Indígenas. "Obrigado por ouvir as vozes de quem está na linha de frente da emergência climática. Mas apenas isso não impedirá o colapso da floresta", afirmou.
Então, ele destacou que a Colômbia, sob comando de Gustavo Petro, é a primeira nação amazônica a seguir o que a ciência recomenda. "A meta de proteger 80% da floresta até 2025, e um pedido para interromper a extração de petróleo na Amazônia", descreveu o astro de cinema. Ele, então, acrescentou: "Esse é exatamente o tipo de liderança que a humanidade precisa agora, Sr. Presidente".
Depois, ele fez um convite diretamente ao presidente, afirmando que Lula pode mudar o futuro da Floresta Amazônica. "Por melhor que seja o governo de Petro, você, Lula, pode fazer a diferença. Afinal de contas, 60% da Amazônia está no Brasil, que é um país tão importante. Você poderia levar a sua liderança tão necessária para a Assembleia Geral da ONU, em NY?", questionou ele.
"Talvez o senhor pense que é impossível se comprometer dessa forma. Mas, nas palavras de um outro grande herói, Nelson Mandela: 'Tudo parece impossível até que seja feito'. Este é o momento de ser o próximo Nelson Mandela. Se o senhor puder", acrescentou Ruffalo.
O ator finalizou declarando que milhões de anos de uma "evolução preciosa nos levaram até esse momento sem precedentes", quando semanas antes da Assembléia Geral, "o senhor pode mudar o nosso destino". "Seja corajoso. Nós estamos com você - e estamos de olho. Vamos fazer isso", concluiu.
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