SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Yolanda Saldívar, a assassina de Selena Quintanilla, foi condenada à prisão perpétua, mas pode ganhar o direito à liberdade condicional em 2025, quando o crime completar 30 anos. Até mesmo dentro da cadeia de segurança máxima, ela pode correr sério risco de vida.
Em 31 de março de 1995, a cantora confrontou Saldívar - na época, era gerente de suas lojas e foi fundadora de um dos seus fã-clubes- porque acreditava que ela estava desviando dinheiro. A sócia atirou em Selena nas costas e ela faleceu em um hospital devido à perda de sangue.
Segundo o portal The Messenger, existem diversas pessoas dispostas a assassinar Yolanda como vingança. "Há uma recompensa pela cabeça dela", disse um parente da detenta.
Em Mountain View, uma prisão de segurança máxima para mulheres em Gatesville, Texas, os guardas precisam conduzir Saldívar pelos corredores. "Ela é desprezada," diz um ex-detento. "Todo mundo quer pegá-la. Ela é a pessoa mais odiada em Mountain View."
A detenta Yesenia Dominguez diz que Saldívar é um tópico frequente de conversa entre as presas: "Todas estão sempre dizendo 'me deixe ter cinco minutos com aquela p...'". "Todas querem justiça por Selena" completou.
Yolanda foi condenada pelo assassinato em primeiro grau da cantora mexicana, que foi coroada "Rainha do Tejano" (estilo musical também conhecido com Tex-Mex) pelos fãs.
Em uma entrevista de 2018, o pai de Selena, Abraham Quintanilla disse que recebe cartas de detentas prometendo matar a assassina da filha: "Eles vão matá-la. Há mulheres más lá. Mulheres que mataram outras pessoas no passado. É por isso que elas estão lá. Elas não têm nada a perder".
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