SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A atriz Elizangela deixou um filme inédito, que deve estrear nos cinemas em maio de 2024. "Oficina do Diabo" é o último longa feito pela artista, que morreu, nesta sexta-feira, aos 68, anos, após uma parada cardiorrespiratória.

Segundo a sinopse publicada pela produtora do filme, a Brasil Paralelo, Elizangela vive uma mãe que "precisa encontrar uma forma de afastar o filho das más influências, ao mesmo tempo em que precisa lidar com seus traumas do passado". A primeira ficção da empresa seria inspirada em oito livros e vai de "Nietzsche a são João da Cruz".

No site oficial, um texto de apresentação explica que aquela é uma empresa de "educação e entretenimento, dedicada a resgatar os bons valores, ideias e sentimentos nos brasileiros".

A Brasil Paralelo é dos principais exemplos de negócio que se beneficiou da ascensão da direita brasileira na última década. Um dos planos de seus criadores é tornar o serviço uma espécie de Netflix conservadora.

Apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro, Elizangela o defendeu até o fim. Após a derrota nas últimas eleições, ela escreveu em suas redes sociais "melhor presidente".


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