SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Polícia Federal investiga uma suspeita de sequestro, tráfico de pessoas, assédio sexual, abuso e importunação sexual no Navio Cabaré. A embarcação, que esteve em alto-mar de 12 a 15 de novembro, é um cruzeiro temático de música sertaneja e teve como anfitriões o cantor Leonardo e a dupla Bruno e Marrone.
De acordo com o jornal O Globo, a agência abordou o navio na segunda-feira (13), em Angra dos Reis, Rio de Janeiro, em uma ação que resgatou quatro jovens de 18 a 21 anos.
Naturais de Santa Catarina e São Paulo, as jovens teriam contado aos investigadores que foram contratadas por uma agência para trabalharem como modelos. Após chegarem ao navio, relataram terem sido impedidas de se comunicar externamente e que se locomoviam sob vigilância.
A reportagem ainda diz que elas afirmaram terem visto funcionários do local fornecerem bebidas suspeitas de conter substâncias incomuns. O resgate teria sido solicitado após uma delas conseguir acesso a um telefone e fazer contato com a família, que acionou a polícia.
As quatro mulheres foram levadas à Delegacia de Polícia Federal em Angra dos Reis e foram encaminhadas ao Instituto Médico-Legal para a realização de exames de corpo de delito. Em nota à Folha de S.Paulo, a Polícia Federal afirma que não comenta investigações em andamento.
A assessoria de imprensa do cantor Leonardo afirmou que o cantor soube do que aconteceu após sair do navio e que não sabe de nada. A comunicação de Bruno e Marrone não foi localizada.
A Promoação, organizadora da atração, não respondeu aos pedidos feitos pelo reportagem.
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