Neste domingo (3), o Cine-Theatro Central recebeu o recital de fim de ano do Coral Cesama, o Canto das Três Memórias, que buscou homenagear a cantora e compositora mineira Clara Nunes. Segundo a Companhia de Saneamento Municipal (Cesama), há 50 anos atrás naquele mesmo palco, em 1972, a cantora havia defendido, em um festival local de Música Popular Brasileira (MPB), a canção “Tristeza, pé no chão” do compositor juiz-forano Armando Fagundes Aguiar, conhecido como Mamão.

Para o maestro, Victor Cassemiro, realizar o tributo pelos 40 anos de falecimento de Clara Nunes foi uma grande oportunidade. Creuza Aperibense, presidente do grupo, também compartilha desse pensamento: “Procuramos nos envolver o máximo possível com cada música, senti-la. Cantar Clara Nunes era um sonho antigo”, lembra. Segundo ela, esse desejo foi mais do que realizado.

No repertório do recital, que também rendeu homenagens ao aniversário de 60 anos da Cesama e às três décadas do coral, um passeio pelos temas que fizeram parte da vida de Clara Nunes. Dentre eles, a relação profunda da cantora com o mar, a paixão pela escola de samba Portela e também pelo samba. No caso do último, como dizia em sua canção, “dentro do samba eu nasci e ninguém vai tomar a minha bandeira”. Para José Antônio de Assis, controlador da Cesama e integrante do coral há 15 anos, cantar Clara Nunes tem um significado único. “É uma emoção muito grande, porque ela é uma deusa da música popular.Isso nos permitiu fazer um espetáculo glorioso.”

Na homenagem ao gênero musical, considerado um dos mais populares do Brasil, o grupo contou com a apresentação da passista Regina Ferreira, a Regininha, dando ainda mais vida à canção Morena de Angola. Houve também a participação do grupo independente Guerreiras de Clara.

Prefeitura de Juiz de Fora - Coral Cesama revive Clara Nunes e sua história com Juiz de Fora

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