SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu, nesta quinta-feira, dia 18, o suspeito pelo assassinato do galerista americano Brent G. Sikkema, encontrado morto em seu apartamento na capital fluminense na segunda. Ele tinha 75 anos.
Um mandato de prisão temporária para Alejandro Triana Trevez, por latrocínio, foi expedido, e a prisão foi feita por policiais da Delegacia de Homicídios da Capital, a DHC, com apoio da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Civil do Estado de São Paulo.
Dono de uma fortuna e um dos nomes mais celebrados da cena artística mundial, marchand do artista Jeffrey Gibson, que representa os Estados Unidos na próxima Bienal de Veneza, em abril, Sikkema passava por uma fase turbulenta e vinha tentando na Justiça, segundo amigos, reaver a permissão de visitar o filho que teve junto com o ex.
Entre os brasileiros representados por sua galeria, a Sikkema Jenkins & Co, já estiveram nomes como Jac Leirner, Vik Muniz, Janaína Tschäpe e Luiz Zerbini. Daí a conexão forte com o país ?no Rio de Janeiro, Sikkema era vizinho de Beatriz Milhazes.
Era na capital fluminense que, apesar da angústia, ele dizia se sentir seguro e contou a amigos que costumava deixar a porta da casa aberta, tamanha a confiança. Pessoas próximas ao artista, no entanto, descartam a hipótese aventada pela polícia de que este seja um caso de latrocínio, e julgam que a disputa por milhões de dólares com o ex-marido tenha sido o real estopim para seu assassinato. O caso segue em apuração.
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