SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - "Tô quase morrendo de nervoso. Acho que eu morri e isso é um holograma", disse Manu Gavassi após subir ao palco Alternativo do Lollapalooza, no Autódromo de Interlagos, com quase vinte minutos de atraso para um show bem executado, com covers de Rita Lee, hits adolescentes e algumas lágrimas.
Ela começou a apresentação ao som de "Pronta pra Desagradar", música com pegada jazzística lançada em 2023, e seguiu com um apanhado de sua carreira que misturou singles e faixas de trabalhos como "Gracinha", seu álbum de 2021 e "Vício", EP de 2015.
Gavassi estourou em meados de 2010 com canções pop que falavam sobre dilemas adolescentes que abraçaram uma geração de meninas que liam a revista Capricho e seguiu sua carreira escrevendo sobre amores bem ou mal-sucedidos e, mais recentemente, feminismo, uma sensação de incompreensão do mundo e uma boa dose de autodeboche.
No Lollapalooza, seu show começou a esquentar mesmo quando, em "Bossa Nova", um áudio que Rita Lee mandou a elogiando fez o público vibrar. Gavassi, que já fez apresentações dedicadas a Lee e a tem como uma de suas maiores referências, emendou "Esse tal de Roque Enrow" e "Agora Só Falta Você", sucessos da artista que morreu no ano passado.
Mas foi quando colocou óculos escuros e soltou um "bem-vindos à minha adolescência" que Gavassi capturou a maioria do público reunido ali, que esperavam para ouvir num festival de música canções que fizeram parte de suas vidas há mais de uma década.
"Caminho de Volta", "Garoto Errado" e "Planos Impossíveis", a maior música dela, ganharam coros e elogios da plateia que fizeram a artista chorar.
O segundo dia de apresentações do Lollapalloza também começou com o rapper BK no palco Budweiser, cantando para um público diminuto sob chuva fraca, mas entoando bons hits da sua carreira ?afinal, é um dos maiores rimadores da sua geração.
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