SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Enquanto espera a quinta-feira (18), quando vai acontecer a sétima rodada das concessões de aeroportos, o secretário nacional de aviação civil, Ronei Glanzmann, tem dito que o momento é "desafiador" pelo contexto macroeconômico e geopolítico internacional, mas suas expectativas seguem positivas.
O leilão, que abrange 15 aeroportos, inclui Congonhas, considerado a joia da coroa.
"Estamos saindo de uma das maiores crises da aviação civil por causa da pandemia. Entramos em crise com relação à Guerra da Ucrânia, preço de petróleo, combustível, situação geopolítica internacional complicada. A macroeconomia global, também em um momento delicado com risco de recessão global, inflação alta, juro alto no mundo inteiro. O momento é desafiador para um leilão desse porte e dessa natureza", diz.
Glanzmann ressalva que o governo está confiante na qualidade dos ativos e na maturidade que o processo atingiu no Brasil após tantas experiências na concessão de aeroportos.
"Outra fortaleza desse processo é a maturidade do nosso modelo de concessão de aeroportos. Já estamos na sétima rodada de concessão e houve uma curva de aprendizado grande. Hoje, temos um modelo reconhecido mundialmente como um modelo que funciona, que alinha incentivos, capaz de atrair grandes operadores, grandes players globais. Realmente as expectativas são muito positivas para esse leilão", diz.
"Vamos saber na quinta quem é que vai aparecer e como serão essas propostas, mas o governo está engajado em fazer mais essa entrega. Em quatro anos de governo, nós estamos mirando 50 aeroportos concedidos", afirma o secretário.
A ideia é chegar a 49 com os 15 desta semana e ainda fazer mais um leilão neste ano, o da relicitação do aeroporto de São Gonçalo do Amarante.
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