SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Washington Cinel, um dos apoiadores de Bolsonaro no empresariado, diz que não faz parte do grupo de WhatsApp dos oito empresários que foram alvo da Polícia Federal nesta terça (23), mas sua companhia de vigilância Gocil entrou na mira dos memes que estão convocando boicote em rede social.

"Eu acho lamentável colocarem isso, mas vamos tocar a vida. A gente sempre vai ter problemas na vida e vai sempre superar", afirma Cinel.

Depois da repercussão da reportagem do portal Metropóles na semana passada, que revelou uma série de mensagens de empresários defendendo golpe de Estado caso Bolsonaro seja derrotado por Lula, circulou meme na internet convocando boicote a várias empresas.

Marcas dos empresários que foram alvo da PF aparecem no meme pedindo que os consumidores não comprem seus produtos ou serviços: Luciano Hang (Havan), José Isaac Peres (rede de shopping Multiplan), Ivan Wrobel (Construtora W3), José Koury (Barra World Shopping), André Tissot (Grupo Sierra), Meyer Nigri (Tecnisa), Marco Aurélio Raimundo (Mormaii) e Afrânio Barreira (Coco Bambu).

Além delas, a lista abrange nomes como Riachuelo, Madero, Polishop, Centauro, SmartFit, Bio Ritmo e Mundo Verde.

Em nota, a assessoria do Grupo SBF, da Centauro, disse que a empresa é apartidária, acredita na democracia e não apoia candidatos ou grupos políticos. O Coco Bambu enviou resposta assinada por Afrânio Barreira afirmando que defende o processo eleitoral honesto e justo, a separação dos Poderes e a Constituição.

Procuradas pela reportagem, as assessorias de Multiplan e Mundo Verde dizem que não vão comentar. Havan, Polishop, Madero, Mormaii, Riachuelo, Grupo Sierra, Barra World Shopping, Construtora W3, Smart Fit, Bio Ritmo e Valeshop não responderam.


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