SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O PagBank PagSeguro teve lucro líquido de R$ 775 milhões no primeiro semestre deste ano, um crescimento de 10% em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (25). O número de clientes passou de 17,6 milhões no segundo trimestre do ano passado para 24,8 milhões no mesmo período deste ano, o que representa um aumento de 7,2 milhões de pessoas (40,9%).
Segundo o balanço divulgado nesta quinta-feira (25), receita foi de R$ 7,3 bilhões, com aumento de 65% em relação ao ano anterior ?o dinheiro veio do crescimento das receitas com adquirência (maquininhas) e soluções de pagamentos, e pelos serviços financeiros oferecidos pelo banco, principalmente o dinheiro que vem de juros e serviços.
No segundo trimestre deste ano, o lucro líquido cresceu 17%, atingindo R$ 403 milhões.
O PagBank PagSeguro ganhou ainda 3 milhões de clientes no primeiro semestre deste ano, chegando à marca de 24,8 milhões de clientes. O número de clientes mantém a empresa como o segundo maior banco digital do mercado.
Alexandre Magnani, co-CEO do PagBank PagSeguro, diz que o aumento do número de clientes tem relação com a missão da companhia de democratizar o acesso aos serviços financeiros.
No segundo trimestre, a empresa alcançou a marca histórica de R$ 1 trilhão em transações financeiras processadas entre janeiro de 2016 a junho deste ano. Essas transações incluem gastos nos cartões, empréstimos, transferências, pagamentos de contas, recargas de celular e comercialização de seguros, por exemplo.
Os executivos da empresa dizem que os resultados foram melhores do que o esperado inicialmente.
Para Magnani, o crescimento das transações eletrônicas substituindo o dinheiro físico, o aumento de faturamento das empresas por conta da reabertura da economia e os ganhos de participação de mercado da companhia foram fatores que levaram a esse desempenho.
Magnani diz que o PagBank PagSeguro vai continuar trabalhando para consolidar ainda mais a empresa nos próximos meses.
"Temos o desafio de estimular e crescer cada vez mais os produtos de crédito. Nossa estratégia para evitar maiores riscos nesse cenário adverso é crescer com produtos de crédito colateralizados, que têm uma garantia por trás, como o saque aniversário do FGTS, o consignado do INSS e o cartão de crédito com limite em CDB", afirma Magnani.
A empresa diz que não pretende oferecer o empréstimo consignado do Auxílio Brasil por enquanto.
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