SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Economistas, empresários e administradores assinaram um manifesto em defesa da reeleição do governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB).

O texto diz que não pode haver retrocesso em conquistas como a responsabilidade fiscal e avanços na área social.

"Não podemos perder todas as conquistas das últimas décadas. Há muito por fazer. É preciso avançar e melhorar sempre. O caminho seguro para isso é a vitória do governador Rodrigo Garcia nas eleições de outubro", diz o manifesto.

Subscrevem o texto nomes como Affonso Celso Pastore, ex-presidente do Banco Central, Elena Landau, economista e advogada, José Roberto Mendonça de Barros, ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda e Yoshiaki Nakano, diretor da Escola de Economia de São Paulo da FGV, entre outros.

O organizador do manifesto é o secretário estadual da Fazenda, Felipe Salto. "Seria péssimo para São Paulo se todo o trabalho de saneamento das contas, com caixa elevado, dívida mais baixa da história e investimentos elevados fosse por água abaixo", afirma.

O documento critica a polarização na eleição nacional e diz que esse quadro não pode se reproduzir no estado de São Paulo.

"No plano federal, observa-se uma polarização entre grupos que já ofereceram fartas evidências de incapacidade para enfrentar os enormes desafios no campo econômico e social, muitos gerados durante o período em que governaram o país", diz o manifesto.

A referência indireta é às candidaturas de Fernando Haddad (PT), apadrinhado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e Tarcísio de Freitas (Republicanos), pupilo de Jair Bolsonaro (PL).

"Não podemos permitir que tal situação se reproduza no estado de São Paulo, que responde por quase um terço da produção nacional, cerca de R$ 2,8 trilhões. Nele residem aproximadamente 45 milhões de habitantes, mais de 20% da população total", prossegue o documento.

Leia abaixo o manifesto na íntegra.

MANIFESTO PELO FUTURO DO ESTADO DE SÃO PAULO

As eleições serão decisivas para o destino do país. Escolheremos parlamentares e os nomes para os principais cargos executivos, notadamente presidente da República e governador.

No plano federal, observa-se uma polarização entre grupos que já ofereceram fartas evidências de incapacidade para enfrentar os enormes desafios no campo econômico e social, muitos gerados durante o período em que governaram o país.

Não podemos permitir que tal situação se reproduza no estado de São Paulo, que responde por quase um terço da produção nacional, cerca de R$ 2,8 trilhões. Nele residem aproximadamente 45 milhões de habitantes, mais de 20% da população total.

As receitas do Governo de São Paulo chegaram a R$ 216 bilhões em 2021, um dos maiores orçamentos do país. Nos últimos 20 anos, não houve um único exercício com déficit público. A responsabilidade fiscal garantiu que as atribuições conferidas pela Constituição Federal ao Governo de São Paulo fossem cumpridas da melhor forma possível.

Assim, chegou-se a resultados como a menor taxa de homicídios entre os Estados, além das primeiras posições no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e em indicadores da área da saúde, como o Ranking de Eficiência dos Estados, produzido pela Folha de São Paulo. O mesmo ocorre no tema da competitividade, de acordo com o Ranking de Competitividade dos Estados, divulgado anualmente pelo Centro de Liderança Pública, em parceria com a The Economist Intelligence Unit.

É o caminho adotado por São Paulo desde a lendária gestão do governador Mário Covas, iniciada em 1995. Na ocasião, foi preciso uma verdadeira revolução para sanear um estado quebrado.

Não podemos correr o risco de que situações como essa voltem a ocorrer novamente em nosso Estado.

Não podemos ceder ao canto das sereias daqueles que querem reproduzir, em São Paulo, práticas que tanto mal fizeram quando aplicadas no plano nacional.

Não podemos perder todas as conquistas das últimas décadas. Há muito por fazer. É preciso avançar e melhorar sempre.

O caminho seguro para isso é a vitória do governador Rodrigo Garcia nas eleições de outubro.

Essa é a posição de economistas, administradores, empresários, enfim, profissionais das mais variadas áreas que seguem abaixo assinados.

1. Affonso Celso Pastore, ex-presidente do Banco Central

2. Ana Carla Abrão Costa, ex-secretária da Fazenda de Goiás

3. Andrea Sandro Calabi, ex-secretário da Fazenda de São Paulo

4. Carlos Antônio Luque, professor de Economia da USP

5. Clóvis Panzarini, ex-coordenador da Administração Tributária de São Paulo

6. Elena Landau, economista e advogada

7. Felipe Salto, secretário de Fazenda e Planejamento de São Paulo

8. Francisco Vidal Luna, ex-secretário de Planejamento de São Paulo

9. Geraldo Biasoto, professor de Economia da Unicamp

10. José Roberto Mendonça de Barros, ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda

11. Josué Alfredo Pellegrini, ex-diretor da Instituição Fiscal Independente

12. Maria Helena Zockun, professora de Economia da USP

13. Mauro Ricardo Costa, ex-secretário da Fazenda de São Paulo

14. Roberto Giannetti da Fonseca, economista

15. Roberto Macedo, professor de Economia da USP

16. Yoshiaki Nakano, diretor da Escola de Economia de São Paulo da FGV

17. Martus Tavares, ex-ministro do Planejamento


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