SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Brasil 200, movimento de empresários fundado em 2018 por Flávio Rocha, presidente do conselho de administração do grupo da Riachuelo, para defender pautas do interesse do setor produtivo, foi criado com um nome que homenageava o bicentenário da Independência, mas atravessou a data, na semana passada, desgastado e deixado de lado pelos membros da família da rede de moda.
Flávio Rocha abandonou o Brasil 200 em maio de 2020, depois que seu sobrinho Gabriel Kanner, então presidente do grupo, fez críticas ao governo Bolsonaro na época da demissão de Sergio Moro do Ministério da Justiça.
Na mesma ocasião, outros nomes de peso do empresariado também desembarcaram, como Edgard Corona, da Smart Fit, e Sebastião Bomfim, da Centauro.
O próprio Kanner também deixou a presidência do Brasil 200. Não fala mais em nome do movimento e hoje ocupa posição apenas de conselheiro no grupo, que retomou o perfil de apoio ao governo.
O Brasil 200 chegou ao 7 de Setembro, na semana passada, anunciando uma transmissão de Youtube na avenida Paulista, onde aconteceram atos bolsonaristas.
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