SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Cerca de 40 candidatos pertencentes a 15 partidos assinaram uma carta-compromisso defendendo a abertura do setor rodoviário de passageiros, que atualmente passa por uma disputa entre empresas tradicionais e novas no mercado, como Buser.
Entre os signatários há políticos de legendas diversas como Novo, PL, União Brasil, PSB e PT. Na lista, estão nomes conhecidos, como os deputados federais Kim Kataguiri (União-SP), Alexandre Padilha (PT-SP), Tabata Amaral (PSB-SP) e Vinicius Poit (Novo-SP).
A carta critica o chamado modelo de "circuito fechado", que obriga que todo fretador viaje para um mesmo destino, com as mesmas pessoas. Ou seja, impede que passageiros sejam recolhidos e deixados em diferentes destinos ao longo do caminho.
"Uma legislação pensada para o fretamento que ocorria há mais de 70 anos segue vigente no Brasil. Como podemos gerar emprego, renda e preços baixos ao consumidor com regras tão arcaicas como essa?", diz.
O documento ainda cita estudo da LCA Consultores, que aponta que a mudança na legislação ampliaria a arrecadação em R$ 462,8 milhões e criaria 63,5 mil novos empregos. A alteração elevaria o PIB em até R$ 2,7 bilhões pela expansão da demanda nos setores de transporte e de turismo.
"O objetivo da iniciativa é chamar a atenção da sociedade e, especialmente, da classe política neste período eleitoral, sobre a importância de discutirmos formas concretas de avançar no caminho da abertura de mercado", diz Marcelo Nunes, presidente da Associação Brasileira de Fretadores Colaborativos (Abrafrec), entidade que reúne centenas de fretadores no país.
Entre na comunidade de notícias clicando aqui no Portal Acessa.com e saiba de tudo que acontece na Cidade, Região, Brasil e Mundo!