SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Depois do avanço das denúncias de assédio eleitoral no trabalho, as centrais sindicais concentraram os canais de registro em um novo site, lançado na sexta (14).
O espaço também vai coletar casos de assédio eleitoral religioso.
O novo site conjunto das centrais se soma a outros canais como o da CUT, que entrou no ar há pouco mais de uma semana.
João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical, diz que o novo site servirá como um agregador dos casos enviados por todos os sindicatos.
Segundo a central, as denúncias podem ser anônimas e se recomenda o uso de registros com vídeos, imagens ou outros documentos.
A coação ou assédio para influenciar o voto podem ser enquadrados no artigo 301 do Código Eleitoral. A legislação prevê pena de até quatro anos de reclusão e pagamento de multa para quem "usar de violência ou grave ameaça para coagir alguém a votar, ou não votar, em determinado candidato ou partido".
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