SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SP (FOLHAPRESS) - Aposentados, trabalhadores da ativa e sindicalistas realizaram, na manhã desta sexta-feira (28), uma manifestação na capital paulista contra o plano do ministro da Economia, Paulo Guedes, de deixar de corrigir o salário mínimo e a aposentadoria pela inflação do ano anterior.

O ato foi uma iniciativa do sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, mas também reuniu outras centrais sindicais. Segundo os organizadores, aproximadamente mil pessoas participaram da manifestação.

A ação teve início às 8h, em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e seguiu até o Sindicato Nacional dos Aposentados, na região central de São Paulo.

Miguel Torres, presidente da Força Sindical, da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, afirma que o ato foi feito em defesa da democracia e a favor de uma valorização do salário mínimo e dos benefícios previdenciários e assistenciais.

Após o plano ser revelado pela Folha de S.Paulo, Guedes disse durante um evento virtual com representantes de cooperativas que a proposta de retirar a correção do salário mínimo e aposentadoria pela inflação passada vem de militantes petistas infiltrados no ministério.

Conforme a Folha de S.Paulorevelou, a divulgação do plano abriu uma crise no Ministério da Economia. Segundo relatos, Guedes iniciou uma operação interna para tentar descobrir quem havia sido o responsável pelo vazamento.

Depois de a informação ser revelada, o ministro disse que os trabalhadores, os aposentados e os pensionistas receberam aumentos no salário mínimo, pensões e aposentadorias, mesmo durante a pandemia. "Protegemos idosos e trabalhadores que recebem o salário mínimo, corrigimos salários, aposentadorias, benefícios e pensões."

A última vez que o piso nacional foi reajustado acima da inflação --ou seja, com ganho real-- foi no início de 2019.


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