SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Lawrence Pih, que foi um dos primeiros empresários a apoiar o PT nos anos 1980 e depois também um dos primeiros a criticar o governo Dilma Rousseff publicamente, viu os resultados das urnas neste domingo (2) como o retrato de uma direita conservadora muito mais enraizada do que as pesquisas indicavam no Brasil e prevê quatro semanas de tensão, com risco de violência até o segundo turno.

"Por um lado, a campanha de Bolsonaro continuará com medidas eleitoreiras de curto prazo, tentará apoio em Minas e reforçar a vantagem em Rio e São Paulo. Já a campanha de Lula focará uma aliança com Simone Tebet e um empenho no sentido de obter o apoio do PDT, independentemente da decisão do Ciro Gomes, ao mesmo tempo envidando esforço em Minas, Rio, São Paulo e Rio Grande do Sul", diz Pih.

O empresário também aposta em uma sinalização do petista ao centro, em busca de governabilidade, diante de um Congresso mais bolsonarista a partir de 2023.

"Esperamos que o país se pacifique após as eleições, e que o presidente Bolsonaro aceite o resultado mesmo lhe sendo desfavorável, porém é difícil prever a reação dele", afirma Pih.


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