FOLHAPRESS - Em Pernambuco, há nove pontos com manifestações golpistas nas rodovias federais nesta terça-feira (1º), de acordo com balanço divulgado pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) às 12h40.

A situação mais complicada é em Taquaritinga do Norte, no agreste, onde há interdição total com manifestantes na BR-104.

Em outros cinco trechos, há manifestações, mas com interdições parciais: BR-101 (Igarassu), BR-232 (Caruaru), BR-104 (Caruaru), BR-232 (Belo Jardim) e BR-232 (Bezerros).

Na região metropolitana do Recife, há atos golpistas na BR-101 e na BR-232, em Jaboatão dos Guararapes, mas sem interdição. O cenário é semelhante na BR-423, em Lajedo.

A PRF em Pernambuco disse, em nota, que "de acordo com a observação das equipes policiais, os grupos em sua maioria são compostos por pessoas, por cidadãos, e não necessariamente por caminhoneiros, que demonstram insatisfação com o resultado das eleições do último domingo".

A corporação também frisou que "segue cumprindo com sua missão de garantir o direito de ir e vir das pessoas e para isso mobiliza todo seu efetivo, incluindo polícias dos grupos especializados".

As ações de desbloqueio contam ainda com a parceria da Polícia Federal e da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, por meio da Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros.

O Ministério Público Federal em Pernambuco emitiu, na manhã desta terça, uma recomendação à PRF para desbloquear as estradas federais no estado.

O MPF requisitou à Polícia Federal a identificação dos participantes dos bloqueios que praticarem incitação à prática de crime e emprego de violência e ameaça para impedir ou restringir o exercício dos Poderes constitucionais, bem como para depor governo legitimamente constituído, para instauração de inquérito e possível ajuizamento de ação penal contra os responsáveis pelos atos.

"Questionar a existência do Estado de Direito, por meio da incitação odiosa de crimes contra os seus integrantes ou contra a ordem constitucional instituída, é pôr em xeque o regime democrático e, por isso, nenhuma atuação nesse sentido encontra guarida na Constituição Federal", defendem os procuradores da República.


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