SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - As seis maiores centrais sindicais do país emitiram nesta terça-feira (1º) um documento em que defendem a democracia e o sistema eleitoral, em resposta aos bloqueios golpistas em estradas e vias que ocorrem desde a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no último domingo (30).

O documento é assinado por Sergio Nobre, presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Miguel Torres, da Força Sindical, Ricardo Patah, da UGT (União Geral dos Trabalhadores), Adilson Araújo, da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Moacyr Roberto Tesch Auersvald, da NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores) e Antônio Neto, da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros).

"Tendo em vista que as eleições em todo Brasil foram legítimas, democráticas, transparentes e reconhecidas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), e que todos devem se submeter à vontade soberana do povo e do eleitorado, não podemos aceitar uma espécie de terceiro turno que setores políticos isolados do bolsonarismo tentam", diz o texto.

As centrais também dizem que é inaceitável e criminosa a posição adotada por setores partidarizados dos órgãos de segurança, em especial da PRF (Polícia Rodoviária Federal), "que prevaricam no cumprimento de suas funções e obrigações legais e constitucionais".


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