SÃO PAULO, SP, E RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A Apas (Associação Paulista de Supermercados) afirmou nesta terça-feira (1º) que orientou seus 4.500 supermercados associados, desde segunda (31), a antecipar a logística em relação às suas lojas e centros de distribuição, tendo em vista os atos antidemocráticos observados nas estradas brasileiras, que contestam a derrota do atual presidente Jair Bolsonaro (PL) para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições deste ano.

"Apesar de todos os esforços", diz a Apas em nota, "alguns supermercados de algumas regiões do estado de São Paulo passaram a relatar na manhã desta terça-feira a falta de alguns itens dos setores de frutas, legumes, verduras e do açougue."

Questionados pela reportagem, os dois maiores grupos do varejo alimentar do país, Carrefour e Pão de Açúcar (GPA), afirmam que até agora os problemas são pontuais.

O Carrefour, dono das redes Carrefour e Atacadão, informou que "segue sem grandes problemas de abastecimento em suas lojas em função dos volumes de estoques e que busca alternativas para atender todos os seus clientes caso as paralisações continuem". O GPA diz registrar "atraso pontual no recebimento e expedição de algumas mercadorias, ainda sem impacto significativo. A rede trabalha em alternativas para minimizar ao máximo qualquer intercorrência."

De acordo com a Apas, não é necessário a mudança do comportamento de compra dos consumidores. "A entidade acredita que a ordem será reestabelecida em breve", informa em nota.

RIO DE JANEIRO

A situação dos estoques nos supermercados do estado do Rio de Janeiro é "regular", disse nesta terça-feira a Asserj (Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro).

A exceção é a dos produtos de hortifrúti, em "episódios pontuais", segundo a entidade. A associação afirma que monitora o quadro de abastecimento do setor.


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