BRASÍLIA, DF, E RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Uma pesquisa feita pela FecomercioSP revelou que, em outubro, o otimismo do empresariado do comércio paulistano melhorou na esteira da concessão de benefícios sociais turbinados em ano eleitoral e da queda da inflação e do desemprego.
O Icec (Índice de Confiança do Empresário do Comércio), monitorado pela entidade, cresceu 3,5%, passando de 118 pontos em setembro para 122 pontos no último mês.
Na avaliação de Fábio Pina, assessor econômico da entidade, o resultado está atrelado a um conjunto de fatores, como a retomada do setor de serviços e o ajuste da taxa de juros pelo BC para impedir uma alta ainda maior na inflação, além de medidas como o Auxílio Brasil.
O economista diz que o governo de Lula, ainda que mantenha as promessas da campanha eleitoral, precisará ter atenção às contas públicas.
"Imagino que o consumidor mais pobre esteja esperando a manutenção do Auxílio e o aumento do salário mínimo. Esse aumento, ainda que venha, não deve ser uma grande coisa. Ajuda no varejo, mas não vai fazer toda a diferença. A diferença mesmo é organizar as contas públicas, ter um modelo macroeconômico de crescimento sustentável e aí a gente continuar gerando emprego", afirma Pina.
O monitoramento da FecomercioSP também apontou avanço de 3% nas expectativas futuras dos empresários. A mesma variação positiva foi registrada na intenção dos comerciantes em expandir os negócios. Segundo Pina, o levantamento de outubro ainda não foi capaz de sentir o impacto da vitória de Lula nas eleições.
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