SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Foram criadas 159.454 vagas de trabalho com carteira assinada no Brasil no mês de outubro, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados nesta terça (29) pelo Ministério do Trabalho e Previdência. O valor representa a diferença entre as 1.789.462 contratações e as 1.630.008 demissões no período.
Com isso, houve queda no consolidado de vagas formais em relação a setembro, o saldo foi de 278.085 vagas. A desaceleração no ritmo de contratações foi de 7,7%, enquanto as demissões caíram a 1,9%.
Isso faz do mês de outubro o segundo mais fraco do ano em relação à criação de empregos formais, perdendo apenas para o mês de março, quando o saldo foi de 96.927 vagas novas.
Acumulado no ano. De janeiro a outubro, foram criados no país 2.320.252 empregos com carteira assinada, resultado de 19.445.198 admissões e de 17.124.946 desligamentos.
Salário de admissão tem leve queda. Nacionalmente, o salário médio de admissão no mês passado foi de R$ 1.932,93, uma queda de R$ 7,28 em relação ao valor do mês de setembro.
QUEDA NOS EMPREGOS EM AGROPECUÁRIA
Houve saldo positivo em quatro dos cinco grupos de atividades econômicas avaliados pelo Caged. Somente no setor da agropecuária é que houve variação negativa -ou seja, ocorreram mais desligamentos do que novas admissões.
Serviços: mais 91.294 postos
Comércio: mais 49.356 postos
Indústria: mais 14.891 postos
Construção: mais 5.348 postos
Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura: menos 1.435 postos
Na área dos serviços, o Caged destaca a criação de vagas nas atividades de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, que juntas acumularam 49.260 postos. Já na Indústria, a maioria das vagas (mais de 13 mil) estavam concentradas na Indústria de Transformação.
METODOLOGIA
Os dados do Caged se referem apenas às vagas com carteira assinada, e são as próprias empresas que preenchem as informações em um sistema próprio. O levantamento não capta os dados do mercado de trabalho informal, como a Pnad Contínua do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), por exemplo.
Como as companhias podem atualizar as informações de contratações e desligamentos de maneira retroativa, os dados podem variar de mês a mês.
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