SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O índice de referência da Bolsa de Valores e a cotação do dólar permaneciam estáveis no final da manhã desta quinta-feira (8) enquanto investidores avaliavam o comunicado de política monetária do Banco Central. Embora tenha mantido a taxa de juros da economia em 13,75% ao ano, a autoridade avisou que há elevada incerteza quanto ao futuro das regras que limitam os gastos públicos no país.

Por volta de 11h50, o dólar comercial à vista perdia 0,05%, cotado a R$ 5,2030 na venda. Na Bolsa, o Ibovespa cedia 0,01%, aos 109.052 pontos.

Sinais de que investidores esperam por mais inflação, porém, apareciam no mercado de juros futuros, com as taxas dos contratos de curto e médio prazos voltando a subir após um dia de trégua.

A taxa DI (Depósitos Interbancários) para 2024 passava de 13,84% para 13,86% ao ano. Para os contratos com vencimento em 2025, subia de 13,03% para 13,15%. Negociadas apenas entre instituições financeiras, essas taxas serve de parâmetro para o setor de crédito.

Na sessão de quarta-feira (7), o dólar registrou forte queda frente ao real, após dados sobre a economia chinesa reforçarem a percepção dos agentes financeiros sobre uma alta menos intensa dos juros nos Estados Unidos.

Números oficiais divulgados pelo gigante asiático mostrarem que a balança comercial chinesa teve uma forte queda em novembro, acima das previsões dos analistas, e no ritmo mais acentuado em dois anos e meio.

As exportações contraíram 8,7% no mês passado em relação ao mesmo período do ano anterior, no pior desempenho desde fevereiro de 2020. A expectativa de analistas era de um declínio de 3,5%.

A demanda fraca, tanto no país como também entre os pares comerciais, os problemas de produção causados pela política de covid zero e as dificuldades sofridas pelo setor imobiliário contribuíram para os resultados.


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