BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O Brasil se tornou palco de uma disputa nos salões de beleza durante a pandemia e, hoje, com a retomada das atividades, a Wella Company levou a melhor. A empresa, que já detinha a liderança no segmento de coloração, passou à frente também na venda de shampoos, condicionadores e óleos, a chamada linha de tratamento capilar.
Dados da Kline, consultoria que monitora o mercado de beleza, em 2015, a Wella detinha menos de 7% de participação em vendas nessa linha. Agora, detém 18,8%. Esse desempenho fez o país passar para a segunda posição considerando as vendas globais da companhia nessa categoria de produtos.
Isso ocorreu porque, com o isolamento social, a Wella passou a promover seus produtos de tratamento capilar por meio de influenciadores e cabeleireiros em redes sociais. Também estimulou a venda pela internet.
"O brasileiro considera o cabelo um dos itens da beleza", disse a presidente da empresa no Brasil, Nathalie De Gouveia. "Ser bonito é também ter um cabelo bem tratado." Além disso, a companhia intensificou a oferta de treinamentos online. Mais de 80 mil já se formaram pela Wella.
"Não é só mostrar como trabalhar com nossos produtos para ter um resultado melhor", afirmou Nathalie. "Ensinamos as melhores técnicas para se cortar o cabelo, fazer tratamentos, independente da marca."
Segundo Gouveia, esse movimento fez o Brasil subir posições. Já é o quarto maior faturamento do grupo. A empresa não revela números.
No entanto, o peso foi tão grande que ela passou a responder diretamente para o CEO global da companhia. "Nenhum produto é lançado no mundo sem que o Brasil dê aval", disse. "O que funciona aqui vai funcionar em outros lugares."
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