SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - As Americanas enviaram um esclarecimento ao mercado a respeito dos rumores de que planejam vender a rede Natural da Terra, supostamente parte da estratégia de solvência do rombo orçamentário de R$ 20 bilhões da empresa.
" A companhia reitera que não existe nenhum fato ou documento vinculante que mereça divulgação, nos termos da legislação em vigor, mas confirma que está avaliando diversas oportunidades", respondeu a Americanas.
A B3, Bolsa de Valores brasileira, e a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) questionaram a companhia devido a uma notícia publicada no jornal Valor Econômico.
Natural da Terra foi adquirida por R$ 2,1 bilhões em agosto de 2021. Na época, as Americanas afirmaram que a aquisição era um "movimento estratégico" para aumentar "a base de clientes ativos, a frequência de compras" e expandir o alcance da companhia.
Além da Natural da Terra, as Americanas adquiriram dez empresas em cerca de dois anos, incluindo redes da marca Uni.co (Imaginarium e Puket), e uma parceria com as lojas BR Mania.
Empresa conseguiu proteção contra credores
Na sexta-feira (13), as Americanas conseguiram uma proteção liminar contra credores, e a Justiça deu 30 dias para a empresa decidir se pedirá ou não recuperação judicial.
A medida foi contestada pelo BTG Pactual, mas a decisão foi mantida.
A CVM abriu investigações para apurar o escândalo contábil.
Um grupo de acionistas minoritários representados pelo Ibraci (Instituto Brasileiro de Cidadania) também entrou na Justiça pedindo indenização e dizendo que a empresa "manipulou fatos e dados".
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