SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Depois da confusão na assembleia da Fiesp na última segunda-feira (16), que terminou com uma votação para destituir Josué Gomes da Silva da presidência da federação, a entidade convocou uma nova reunião para a próxima segunda (23).
A ideia do novo encontro foi uma proposta levantada na própria assembleia geral extraordinária para a criação de um "comitê de aprimoramento da governança da Fiesp" formado por dirigentes filiados à entidade.
O convite para a reunião começou a ser distribuído aos sindicatos nesta quinta (19), em nome do próprio Josué, gesto que foi interpretado por parte deles como um aceno para baixar a poeira da briga interna na entidade.
"O princípio da governança renovada, entendo, é o mesmo que motiva o exercício desta presidência: fazer da Fiesp uma entidade cada mais forte, atuante, propositiva, altiva e respeitada no imperioso processo de reindustrialização no Brasil", diz o texto do convite assinado por Josué.
A pauta do encontro deve abordar o formato do novo comitê, a indicação de nomes, o número de participantes, o prazo de vigência e a data da abertura das atividades.
Os conflitos na Fiesp, liderados por um grupo de sindicatos opositores de Josué, vieram à tona em meados do ano passado, quando o presidente da Fiesp envolveu o nome da entidade nos atos em defesa da democracia para reagir à escalada do ex-presidente Bolsonaro contra as urnas.
O movimento interno, que teve a participação de Paulo Skaf, antigo presidente da Fiesp e aliado de Bolsonaro, culminou na votação para destituir Josué, mas seus aliados dizem que os votos não tiveram validade jurídica. Nesta quinta, a Fiesp divulgou comunicado afirmando que ele segue na presidência da federação.
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