SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Depois da reunião dos dirigentes sindicais com a Americanas nesta terça-feira (24), a empresa não descartou demissões. Em nota, a companhia afirma que "é comum que haja reestruturação" e diz que se compromete a manter os trabalhadores e outros públicos informados.

Segundo Ricardo Patah, presidente da central sindical UGT (União Geral dos Trabalhadores), o plano de fazer uma manifestação na próxima semana está mantido.

"Devemos fazer um grande ato no Rio para pressionar. Precisamos humanizar os mais de 40 mil trabalhadores e suas famílias, porque, além dos bancos e dos acionistas de que tanto falam, eles são os maiores prejudicados", diz Patah.

O deputado Luiz Carlos Motta, presidente da CNTC (confederação dos trabalhadores no comércio), diz que vai propor projeto de lei que valorize a atuação sindical em recuperações judiciais e falências, além de assinar pedido de CPI para o caso Americanas e sugerir ao governo a criação de grupo para acompanhar o problema.


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