SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Bolsa acompanha o mercado global com cautela dos investidores nesta 'superquarta' de decisões e recua abaixo dos 112 mil pontos neste 1º de fevereiro.

Investidores aguardam os comunicados dos bancos centrais de Estados Unidos e Brasil sobre a taxa de juros para combate à inflação. No Brasil, a atenção está também na eleição para o comando do Congresso, que deve guiar a política fiscal do governo Lula.

Às 14h38, o Ibovespa recuava 1,89%, negociado em 111.281,74 pontos.

O dólar era vendido a R$ 5,10.

Os juros subiram, indicando preocupação do mercado com o tom que virá do Banco Central no final desta tarde. Às 14h39, a taxa para contratos de janeiro de 2024 avançava para 13,59%. Os contratos negociados para janeiro de 2025 subiam para 12,91%. Para 2027, a taxa era de 12,93%.

Os principais índices de ações dos Estados Unidos também registram queda nesta quarta à espera de que o Fed (BC americano) eleve os juros em 25 pontos base, o que seria o menor aumento desde o início do ciclo do aperto monetário para conter a inflação, há dez meses.

Parâmetro para a Bolsa de Nova York, o S&P 500 oscilava em baixa nesta tarde, a 4.055,60 pontos, enquanto o Nasdaq Composite caía para 11.549,51 pontos na abertura.

O Dow Jones caía para 33.719,30 pontos às 14h41 desta quarta.

As ações europeias tiveram movimentos limitados nesta quarta-feira antes de um aumento amplamente antecipado da taxa de juros dos Estados Unidos e comentários do Federal Reserve, que podem fornecer mais pistas sobre os planos de aperto monetário do banco central norte-americano.

O índice pan-europeu STOXX 600 fechou quase estável, em queda de 0,08%, a 452,83 pontos, depois de reverter ganhos iniciais.

Investidores também estarão atentos à coletiva de imprensa do chair do banco central, Jerome Powell, para avaliar os sinais de quanto tempo os custos de empréstimos podem permanecer elevados.

A decisão do Fed será seguida por anúncios de política monetária do Banco Central Europeu e do Banco da Inglaterra na quinta-feira (2), em que ambos provavelmente elevarão as taxas de juros em 0,50 ponto percentual.

O STOXX 600 registrou seu maior ganho em janeiro desde 2015 na sessão anterior, com um inverno mais ameno na região e a reabertura da China que melhoraram as perspectivas para a economia da zona do euro.

Nesta quarta-feira, as ações industriais da Europa deram um grande impulso para o STOXX 600. Os bancos subiram 0,8%. No entanto, os ganhos foram compensados por quedas acentuadas no setor de saúde, com os papéis da farmacêutica suíça Novartis em baixa de 2,7% depois que analistas apontaram para fraqueza em seus principais medicamentos.

Em Londres, o índice Financial Times recuou 0,14%, a 7.761,11 pontos.

Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,35%, a 15.180,74 pontos.

Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 0,07%, a 7.077,11 pontos.

Em Milão, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,39%, a 26.703,87 pontos.

Em Madrid, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,71%, a 9.098,10 pontos.

Em Lisboa, o índice PSI20 valorizou-se 0,35%, a 5.907,01 pontos.


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