SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A startup de logística Loggi anunciou nesta segunda-feira (6) a demissão de cerca de 7% do quadro de funcionários. O corte ocorre apenas seis meses depois que outros 15% foram demitidos para "adaptar a companhia ao novo cenário global".
Em nota, a empresa diz que a ação busca um aumento da eficiência operacional e resulta da avaliação criteriosa das prioridades. A Loggi não informou o número absoluto de demissões nem as áreas afetadas.
Segundo o site Layoffs Brasil, que registra o número de desligamentos em startups, foram 250 dispensas neste segunda. Ex-funcionários confirmam o número.
A startup disse que os empregados desligados serão contemplados por um pacote de benefícios que inclui ajuda de custo para contratação de plano de saúde para titular e dependentes, assistência psicológica e suporte no processo de recolocação profissional.
A Loggi ainda disse que, em 2022, ganhou market share e cresceu cerca de 50% em relação a 2021.
Em agosto de 2022, a empresa demitiu cerca de 15% dos funcionários. Thibaud Lecuyer, então diretor financeiro, substituiu Fabien Mendez, um dos cofundadores, na presidência.
A empresa disse em comunicado à época que "a redução de seu quadro de funcionários faz parte de um conjunto de ações de aumento de eficiência operacional tomadas nos últimos seis meses para adaptar a companhia ao novo cenário global e garantir a sustentabilidade do negócio".
Considerando os dois cortes, a Loggi demitiu cerca de 750 funcionários nos últimos seis meses.
A Folha de S.Paulo contabilizou mais de 1.300 demissões em startups apenas neste ano, sem considerar os desligamentos da Loggi nesta segunda-feira (6). Em novembro, a startup do setor imobiliário Loft anunciou o corte de 12% de seus 2.600 funcionários.
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