SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Algumas das maiores farmacêuticas do país começaram a se movimentar para enviar medicamentos às vítimas das chuvas no litoral, mas a lista dos produtos que estão escassos ainda é grande e há dificuldade para levá-los até lá. Também há preocupação com o transporte, que precisa ser feito por caminhões ou helicópteros.
Entre os produtos que precisam chegar com mais urgência há morfina, analgésicos, ansiolíticos e hipertensivos. As farmacêuticas, por meio do Sindusfarma, receberam uma lista com nomes como tramadol, ondasterona, dolantina, hidralazina e diazepam, cuja demanda pelas equipes de atendimento segue em alta.
Nesta segunda-feira (20), a farmacêutica EMS ofereceu recursos, e o presidente do Sindusfarma, Nelson Mussolini, vai ajudar na captação com outras companhias do setor. "O Sindusfarma está se mobilizando junto às indústrias farmacêuticas associadas. Precisamos ajudar a população para tentar reduzir o sofrimento", diz ele. A lista de itens necessários inclui agulhas, luvas e talas de imobilização.
Também há entraves para levar as doações de cestas básicas e produtos de higiene. A logística deve ser feita com a ajuda da JSL.
Segundo o Setpesp (Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado, as empresas de ônibus ligadas à entidade também vão colocar seus veículos à disposição das autoridades para transportar doações e materiais para as regiões atingidas.
O número de mortos chegou a 44 em decorrência das chuvas. O total foi atualizado na manhã desta terça-feira (21). Sete corpos (dois homens adultos, duas mulheres adultas e três crianças) já foram identificados e liberados para sepultamento, segundo o governo do estado.
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