BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Petistas que criticaram o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e pressionaram pela manutenção da desoneração dos combustíveis mudaram de tom nesta terça-feira (28), após o anúncio das novas alíquotas.
O líder do PT na Câmara, Zeca Dirceu (PR), disse que a decisão foi "bastante equilibrada" e observou "vários aspectos". "Terá meu total apoio e também da nossa bancada. Reunião agora dos líderes está sendo bastante positiva também, medida terá muito apoio parlamentar", disse.
Na semana passada, contudo, o tom era outro. "A prorrogação da desoneração deve seguir, na busca de não afetar o bolso da população", escreveu em uma rede social.
Quem também havia atacado o retorno da cobrança foi a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR).
Depois de pedir a mudança da política de preços da Petrobras antes da retomada dos tributos, declarou nesta terça-feira (28) que Lula teve a "sensibilidade para diminuir o impacto da reoneração de combustíveis no bolso do consumidor, com redução de alíquotas dos impostos e do preço na refinaria".
Pelo anúncio feito nesta terça, a alíquota de PIS/Cofins vai subir a R$ 0,47 por litro da gasolina e R$ 0,02 por litro do etanol --ou seja, uma cobrança ainda parcial em relação aos patamares cobrados antes da desoneração. A Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) permanece zerada.
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